Hoje em dia nos deparamos com muitos jogos de gráficos tão
perfeitos que chegam próximos a realidade mas que faltam histórias. Ou ao
inverso, com boas histórias mas com uma jogabilidade péssima.
Pois é, mas em abril de 2011 foi laçado um jogo inovador.
Portal 2, com ambas as qualidades e muito mais.
Para quem já conhecia o primeiro episódio, de 2007, também foi
uma novidade, com um jogo muito mais dinâmico, mais elementos e muito mais
fases.
Mas vamos lá falar do jogo, pois vale muito a pena.
Portal, desenvolvido pela Valve Corporation, é um puzzle em
primeira pessoa, controlando Chall, presa nos laboratórios da Aperture Science,
onde GLaDOS, a companheira robótica tenta mata-la, com testes importunos e inteligentes, avaliando seu grau de raciocínio.
Mas Chall (ou você, já que é primeira pessoa) tem apenas uma arma de portal,
onde é possível criar dois pontos distintos, um azul e um laranja. Uma entrada
pelo portal azul e uma saída no portal laranja, ou vice-versa, criando um
buraco-de-minhoca, com uma conexão visual e física entre estes dois locais. Ou seja,
qualquer coisa que passa por um portal, sairá no outro.
Um dos pontos criativos e importantes do jogo é o
redirecionamento linear. Um objeto que passa por um portal tende-se a sair na
mesma direção e no mesmo movimento que entrou. Por exemplo, subir em um local
bem alto e criar um portal no chão, na base debaixo e um acima, próximo a um
obstáculo. Em seu salto, você pegará impulso e será arremessado pela saída,
passando por cima do obstáculo ou buraco, dependendo da situação, sempre de
acordo com as leis da física. Sim, pois a inércia e a gravidade são muito bem
colocadas no jogo! Isso permite que você jogue a personagem ou os objetos a
grandes distancias, no que é chamado ‘’flinging’’, seja em locais na horizontal
e/ou na vertical.
Exemplo do movimento linear em Portal2. Ao saltar para dentro
do portal azul, aplica-se a inércia através do portal laranja, arremessando-o
para a plataforma seguinte.
Na história, Chall já havia destruído GLaDOS no primeiro
episódio, mas ela retorna, com uma sede de vingança e assassinato, fazendo uma espécie
de jogo com Chall, duvidando de sua capacidade. Primeiro você encontra Chall
presa em câmaras dentro do laboratório, onde o raciocínio do jogo é básico. Um portal
está aberto, basta que você encontre um meio de abrir o segundo e assim, poder
sair pela porta. Mas os níveis vão aumentando a dificuldade até que você tenha
na arma a capacidade de criar os dois portais, não havendo apenas a porta de
saída da câmara como objetivo, mas também botões, alavancas e laisers que devem ser direcionados para
pontos específicos passando através de caixas semelhantes a prismas,
redirecionando seu destino. Mas tudo isso, muito bem escondido no cenário, de ótimo
gráfico por sinal, onde seus portais devem ser direcionados a diferentes pontos
e ir e vir até que você consiga enfim mandar GLaDOS para a pqp e tirar Chall
dos laboratórios.
A caixa atravessa o portal azul, saindo pelo portal laranja,
a gravidade o empurra para o botão vermelho que abre a porta de saída.
Não é a toa que o jogo ganhou mais de 70 prêmios!!!
Como eu já fechei o jogo, só estou esperando pelo próximo episódio,
ainda sem previsão de lançamento, ou quaisquer noticias a respeito da Valve
Corporation.
Nos resta aguardar!
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